Sintomas, Doenças e Tratamentos

O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico chegue mais rápido ao ventrículo e cause taquicardia. Às vezes, essa via elétrica não causa taquicardia, mas produz alteração no eletrocardiograma que deixa o QRS (representação elétrica da contração ventricular) mais largo (pré-excitação ventricular). A causa da síndrome de Wolff-Parkinson-White é congênita, ou seja, alteração presente desde o nascimento ou intra-útero.

Quais os sintomas da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

As manifestações da síndrome de Wolff-Parkinson-White podem iniciar-se em qualquer fase da vida, geralmente dos 10 aos 50 anos.
Os principais sintomas são: palpitações, tonteira, falta de ar, dor no peito e, muito raramente, morte súbita. Algumas pessoas não apresentam quaisquer sintomas.

Como diagnosticar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

  • A síndrome de Wolff-Parkinson-White é diagnosticada através de alguns exames como:
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Holter de 24 horas
  • Teste ergométrico
  • Estudo eletrofisiológico

Como tratar a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

O tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White depende do tipo de arritmia e os sintomas associados.

Medicações: várias drogas podem ser utilizadas para o tratamento das arritmias relacionadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White. Entre elas estão: propafenona (Ritmonorm®), amiodarona (Ancoron®), sotalol (Sotocor®). Algumas medicações não podem ser utilizadas: beta-bloqueadores (propranolol, metoprolol) ou bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem).
Ablação: é um método de tratamento que utiliza cateteres para cauterizar, com energia de radiofreqüência, a via elétrica extra. Ë o método de tratamento de escolha para esses pacientes.

Portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White têm alguma restrição?

Os pacientes portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White não podem exercer atividades físicas competitivas (futebol, vôlei, basquete) nem esportes radicais (mergulho, escalada, asa-delta).
Esses pacientes também não podem exercer profissões de risco (piloto, motorista, operador de máquinas pesadas).
Após ablação não há qualquer restrição para atividade física e qualquer profissão poderá ser exercida.

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